Perda de dados com o apagão dos computadores do Planalto após Eleições de 2022.

30/11/2022


Perda de dados com o apagão dos computadores do Planalto após Eleições de 2022. O MPF (Ministério Público Federal) pede uma investigação sobre as formatações de HDs sem aviso prévio dos PCs do Palácio do Planalto.

O apagão dos documentos, como é conhecido este acontecimento, ficou falado pela importante perda de dados.

Então a investigação foi feita as pressas a pedido de explicações do MPF.

Certamente, o MPF, quer explicações da secretaria geral da presidência, quem deu ordem de formatar os HDs. Contudo, a apuração das causas das supostas perdas de dados, no entanto, apuração dos responsáveis pelas causas ocorridas nos computadores do planalto.

Explicações das supostas perdas de dados:

A explicação do governo, foi que os computadores da Presidência, sofreram um ataque de Hacker, um pouco depois do segundo turno das eleições presidenciais.

Sendo assim os banco de dados e arquivos do gabinete foram ameaçados. Certamente que os profissionais especialistas que analisaram o Tilt, falaram que não poderia ser formatados os computadores, pois a decisão do gabinete presidencial estava ameaçando em vez de proteger.

Portanto com a formatação, é algo amador pelo aspecto de segurança organizacional, que é uma decisão errada seguir o protocolo do governo, sendo que que a formatação não faz a proteção dos computadores.

O que foi a suposta invasão? Teve Perda de dados?

Uma nota de esclarecimento mandada pela secretária-geral da Presidência da República, que no dia 1° de novembro, um dia depois do 2° turno das eleições presidenciais de 2022, um malware, ou seja, programa duvidoso, que compromete os sistemas foi achado em alguns computadores.

Este software, duvidoso que invade a segurança de todo o sistema, foi supostamente espalhado, por uma técnica de engenharia social que se chama phishing. Sendo assim é quando e-mails duvidosos e sites desconhecidos falsos levam os usuários a usarem seus dados e credenciais.

Os Responsáveis sobre a suposta Perda de dados

Portanto os responsáveis por toda a defesa do sistema, a ETIR, (Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes em Redes Computacionais), fala que não teve comprometimento em perca dos dados institucionais. Ou seja, não houve nenhum comprometimento no sistema hospedado nos computadores ou redes da Presidência da República.

Contudo, esta decisão de formatação dos computadores é um procedimento normal, para cuidados dos sistemas operacionais. Então disse a secretaria Geral, que nenhum dado especial se comprometeu.

O esclarecimento é que os arquivos da instituição foram armazenados no servidor de arquivos. Contudo a Policia de segurança faz o backup regular do centro de dados da Presidência da República. Por outro lado, os colaboradores tem que ter a consciência de que não devem abrir links, ou arquivos suspeitos, recebidos por fontes duvidosas ou e-mails maliciosos.

Decisão não segue protocolos oficiais

Então com a comunicação das ameaças Cyber frustradas ou não, nos serviços federais, os dados da CTIR (Centro de Prevenção, Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos do Governo), descobrem que há quatro ameaças de malwere, desde a ultima vez de atualização, que foi no dia 04 de novembro.

Entretanto, não há um comunicado oficial da tentativa de phishing concreta, falada pela Secretária-geral, ou a identificação do malware nos sistemas.

No entanto, se afirma que qualquer incidente ou evento adverso que seja suspeito, e for em relação ao sistema de computação de redes de computadores, pelo artigo 4.8 dos padrões de comunicação de segurança do CTIR.

Portanto, ainda de acordo com o artigo 5.5, as ocorrências digitais, os Policiais e investigadores vão liderar e encaminhar as investigações e o que aconteceu.

Quando houver sinais de crimes durante a gerencia dos acontecimentos as ETIR do órgão da APF, devem acima de tudo comunicar ao CTIR Gov., avisar autoridades policiais para agir conforma a necessidade das ações legais necessárias, afirma o artigo.

Explica a clausula que, devem ser preservados os dispositivos para manter as evidências diz a CTIR, e não pode fazer a formatação dos computadores.

Sendo assim, é necessário a observação de procedimentos para preservar as evidencias, decretando assim as consultas e direções sobre custódia e cadeia, priorizando a constância dos serviços da ETIR, e a missão institucional da organização. Buscada pelo Tilt, até agora o CTIR não se manifestou sobre o assunto.

 

Formatação é desnecessária e atrapalha investigações

As pericias digitais acham prejudicial a formatação dos HDs mesmo em caso de comprometimento.

Portanto a decisão é extrema segundo o perito judicial Wanderson Castilho.

Certamente esta decisão não pode ser feita, a não ser em caso de ransomwares, por causa de perigosos sequestros de dados.

Segundo ele, não pode fazer a formatação, pois é necessário de todos os dados para investigar e identificar onde que aconteceu a situação, qual foi a gravidade, e a origem com o autor da fraude.

Sendo assim, para estes casos de ransomware, o CTIR, possui uma direção especifica, conforme todos os alertas. Mas, não consta em nenhum deles a decisão de formatação de computadores.

Certamente, não se pode fazer isto. Imprescindível preservar os equipamentos para analisar estes dados, e deve isolar os computadores da rede.

Ou seja, o especialista explana que quando há a formatação dos HDs, dificulta o serviço do investigador, da perícia. Por que os novos programas ficam gravados em cima dos programas antigos. Sendo assim você fazendo a formatação estará eliminando os vestígios de quem fraudou seu sistema, ou seja, não será possível identificar o que houve, quem o fez, como aconteceu e quando aconteceu.

Fonte: https://oglobo.globo.com/

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